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Governo do Pará confirma registro de ‘vaca louca’ e diz se tratar de ‘caso atípico’

A propriedade onde o caso foi identificado está interditada; após a confirmação, o Ministério da Agricultura suspendeu exportações de carne para a China

Arquivo/Agência Brasil
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A Agência de Defesa Agropecuária do Pará confirmou nesta quarta-feira 22 ter identificado um caso de doença da “vaca louca” em Marabá, município localizado no sudeste do estado. A propriedade, que tem 160 cabeças de gado, foi interditada previamente pelo órgão.

Também conhecida como Encefalopatia Espongiforme Bovina, a doença afeta o sistema nervoso dos bovinos – que se tornam agressivos – e pode ser transmitida aos seres humanos por meio do consumo de carne contaminada.

Em nota, a Adepará afirmou que o caso “se trata de forma atípica da doença, que surge espontaneamente na natureza, não causando risco de disseminação ao rebanho e ao ser humano“.

A suspeita já havia sido comunicada pelo Ministério da Agricultura na última segunda-feira 20. As ocorrências mais recentes da doença foram identificadas pela pasta em 2021, em frigoríficos de Belo Horizonte (MG) e Nova Canaã do Norte (MT).

Após a confirmação do caso, a pasta ainda suspendeu exportações de carne para a China. A interrupção no fornecimento atende ao protocolo sanitário estabelecido entre os países, a prever uma espécie de autoembargo para a carne bovina caso a doença seja confirmada.

“Todas as providências estão sendo adotadas imediatamente em cada etapa da investigação e o assunto está sendo tratado com total transparência para garantir aos consumidores brasileiros e mundiais a qualidade reconhecida da nossa carne”, pontuou o ministro Carlos Fávaro (PSD), em nota.

As amostras do bovino foram enviadas para o laboratório da Organização Internacional de Saúde Animal, no Canadá, que tipificará a doença, se atípica (quando ocorre de forma espontânea) ou clássica (transmitida por meio de alimentos fabricados de animais infectados).

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