CartaExpressa
Gleisi defende Bolsa Família fora do teto permanentemente, mas diz que a decisão depende do Congresso
Segundo o senador Randolfe Rodrigues, a proposta deve fixar um período de 4 anos
A presidenta nacional do PT, Gleisi Hoffmann, defendeu nesta segunda-feira 21 que o Bolsa Família fique de fora do teto de gastos em caráter definitivo, mas ponderou que a decisão será do Congresso Nacional.
Na semana passada, o vice-presidente eleito Geraldo Alckmin (PSB) apresentou uma minuta da PEC da Transição, que abria a possibilidade de o benefício ser retirado da regra fiscal permanentemente.
“Isso vai depender da questão do Congresso Nacional. O meu entendimento é exatamente que não tenha prazo. Se a gente quer tratar de combater à pobreza no País, se a gente quer tirar o povo da miséria, se a gente quer fazer desenvolvimento social, a gente não pode ter soluções momentâneas”, disse Gleisi no Centro Cultural Banco do Brasil, em Brasília.
Segundo ela, um “longo prazo” seria necessário para “resolver um problema que é crônico e histórico no nosso País”.
Mais cedo, o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), membro do governo de transição, declarou que o texto da PEC deve ser apresentado nesta terça-feira 22. Segundo ele, a redação tende a estabelecer o prazo de quatro anos para o Bolsa Família ficar de fora do teto.
Relacionadas
CartaExpressa
Chuvas no RS: governo facilita saque e antecipa pagamentos do Bolsa Família no estado
Por CartaCapitalCartaExpressa
Em meio à greve de servidores federais, Lula participa de ato do 1º de Maio em SP
Por André LucenaCartaExpressa
Sobe para dez o número de mortos pelas chuvas no RS
Por André LucenaCartaExpressa
Campos Neto diz ser um ‘liberal liberal’, mas ‘mais conservador nos costumes’
Por CartaCapitalApoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome
Os Brasis divididos pelo bolsonarismo vivem, pensam e se informam em universos paralelos. A vitória de Lula nos dá, finalmente, perspectivas de retomada da vida em um país minimamente normal. Essa reconstrução, porém, será difícil e demorada. E seu apoio, leitor, é ainda mais fundamental.
Portanto, se você é daqueles brasileiros que ainda valorizam e acreditam no bom jornalismo, ajude CartaCapital a seguir lutando. Contribua com o quanto puder.