O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, enviou ao Ministério Público do Rio de Janeiro e à Procuradoria-Geral da República um recurso da defesa de Monique Medeiros, ré por tortura e homicídio contra seu filho, Henry Borel, de 4 anos.
Ela voltou a ser presa em 6 de julho, por determinação de Gilmar, que atendeu a um recurso do pai da criança, Leniel Borel. A acusação é de que Monique estaria coagindo uma testemunha, além de utilizar redes sociais, em descumprimento de medidas cautelares impostas pela Justiça.
A defesa deseja, porém, levar o recurso para análise da Segunda Turma do Supremo. MP-RJ e PGR devem se manifestar sobre o pedido. Os advogados sustentam que Monique não descumpriu medidas cautelares e que não há motivo para que ela permaneça presa.
Henry Borel morreu em 8 de março de 2021. Exames de necropsia mostraram que o garoto tinha 23 lesões no corpo e morreu por ação contundente e laceração hepática. Ele estava no apartamento onde a mãe morava com o padrasto, o ex-vereador Jairo Souza Santos Júnior, o Jairinho, e foi levado por eles ao hospital, onde chegou já sem vida.
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