CartaExpressa
Garimpeiros morrem em confronto com a PRF durante operação em terras yanomami
No último sábado, três indígenas foram baleados na comunidade Uxiu em um ataque que teria sido promovido por garimpeiros; uma das vítimas morreu
Quatro garimpeiros morreram em confronto com a Polícia Rodoviária Federal na noite do domingo 30, durante uma ação de fiscalização da corporação contra o garimpo ilegal na Terra Indígena Yanomami, em Roraima.
De acordo com a PRF, os agentes da corporação do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente foram recebidos a tiros pelos garimpeiros que tentavam impedir a operação na área indígena.
“Os policiais revidaram e atingiram quatro atiradores, que não resistiram aos ferimentos”, informou o órgão. A ocorrência foi registrada na delegacia da PRF em Boa Vista, capital do estado.
A terra indígena Yanomami enfrenta conflitos entre indígenas e garimpeiros ilegais nos últimos dias. No último sábado, três homens da etnia foram baleados na comunidade Uxiu em um ataque que teria sido promovido por garimpeiros. Uma das vítimas morreu após a ação. Os outros dois passaram por cirurgias e permanecem internados em um hospital de Boa Vista.
O governo de Roraima informou, em nota, que eles “apresentam quadro de saúde estável e estão acordados, com sinais vitais em pleno funcionamento e sem nenhum risco de morte”. A Polícia Federal investiga o caso e enviou agentes para investigar os ataques.
Uma comitiva do governo Lula (PT) desembarcou na terra indígena na manhã desta segunda-feira 1º. O grupo é formado pelas ministras Nísia Trindade (Saúde) e Sônia Guajajara (Povos Indígenas), além do presidente do Ibama, Rodrigo Agostinho, e representantes do Ministério da Justiça e da Funai.
Relacionadas
CartaExpressa
CVM instaura processo para investigar notícias sobre a Petrobras
Por CartaCapitalCartaExpressa
Governo inaugura nova fábrica da Hemobras em Pernambuco, com foco em biotecnologia
Por CartaCapitalCartaExpressa
Toffoli dá a diretor da Braskem o direito de ficar calado em CPI
Por CartaCapitalCartaExpressa
Paraguai envia de volta para o Brasil 25 presos membros de facções
Por CartaCapitalUm minuto, por favor…
O bolsonarismo perdeu a batalha das urnas, mas não está morto.
Diante de um país tão dividido e arrasado, é preciso centrar esforços em uma reconstrução.
Seu apoio, leitor, será ainda mais fundamental.
Se você valoriza o bom jornalismo, ajude CartaCapital a seguir lutando por um novo Brasil.
Assine a edição semanal da revista;
Ou contribua, com o quanto puder.