Freixo descarta palanque duplo de Lula no Rio: ‘Vai pedir voto para a gente’

A hipótese ganhou força recentemente após dirigente do PT dizer que o partido contratou uma pesquisa para avaliar a aliança

Lula e Freixo

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O pré-candidato do PSB ao governo do Rio de Janeiro, Marcelo Freixo, afirmou que não há possibilidade do ex-presidente Lula (PT) ter palanque duplo no estado. A hipótese ganhou força recentemente após o secretário nacional de comunicação do PT, Jilmar Tatto, dizer que o partido contratou uma pesquisa para avaliar a aliança.

“Isso não existe. O PT fez uma eleição no diretório para definir sua posição, foram 53 votos a 3. O PT não tem essa dúvida. Na nossa chapa ninguém tem essa dúvida”, declarou Freixo em entrevista publicada nesta quarta-feira 1 no Valor Econômico. “O Lula estará no nosso palanque, um palanque único, temos o apoio declarado do Lula inúmeras vezes em inúmeros lugares. Ele vai para rua e para a televisão pedir voto para a gente”.

Outra divergência exposta na aliança está no nome que deve disputar a vaga para o Senado na chapa. O PSB insiste no deputado Alessandro Molon, enquanto o PT já lançou André Ceciliano. De acordo com o petista, seu partido pode retirar o apoio formal a Freixo caso o PSB mantenha uma pré-candidatura ao Senado.

“Isso será decidido pela direção dos partidos. São dois ótimos nomes”, disse Freixo ao jornal. “Tenho certeza de que vamos ter só um candidato porque é preciso ter um candidato competitivo, com dois divide a votação, não vejo muito sentido”.

Na conversa, o pré-candidato ainda elogiou o ex-prefeito Cesar Maia, um dos nomes avaliados para ser seu vice, e ressaltou a importância da eleição no estado para a disputa nacional entre Lula e o presidente Jair Bolsonaro (PL).

“O Brasil não aguenta mais quatro anos de Bolsonaro, e nem o Rio aguenta mais quatro anos de pessoas ligadas a Bolsonaro”, afirmou.


Ainda sobre Lula, Freixo avaliou que a aliança entre eles é uma espécie de “ganha-ganha”.

“Hoje minha rejeição é menor do que a do Lula no Rio. Lula me faz crescer [no segmento que ganha] de um a dois salários mínimos, e eu faço o Lula crescer [entre os eleitores] de dois a cinco salários”, declarou. “A aliança com o Lula é ganha-ganha. Está muito sólido isso com o Lula. E temos essa aliança podendo ampliar para o centro”.

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