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Ex-bombeiro é preso em operação sobre a morte de Marielle Franco

Maxwell já havia sido preso em 2020 por atrapalhar as investigações; ainda não há informação se o que levou o ex-bombeiro para a cadeia nesta segunda foi uma nova descoberta

Foto: Reprodução
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A Polícia Federal prendeu, nesta segunda-feira 24, o ex-bombeiro Maxwell Simões Corrêa, conhecido como Suel, em novo desdobramento da operação sobre o assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, em 2018.

A operação foi batizada de Élpis – uma deusa grega que personifica a esperança – e ocorre em conjunto com o Ministério Público do Rio de Janeiro. Uma coletiva de imprensa do ministro da Justiça, Flávio Dino, foi convocada para a manhã desta segunda-feira para fornecer mais detalhes sobre a operação.

A PF também cumpre outros sete mandados de busca e apreensão na cidade do Rio de Janeiro e região metropolitana. As identidades dos demais alvos ainda não foram reveladas.

Suel já havia sido preso em 2020 por suspeitas de envolvimento no caso. Em 2021 foi condenado a quatro anos de prisão por atrapalhar as investigações. O ex-bombeiro cumpria a pena em regime aberto.

O militar entrou no centro das investigações após a descoberta de que ele era o dono do carro usado para esconder as armas que estavam em um apartamento de Ronnie Lessa. Lessa é um ex-militar acusado de ser um dos autores do assassinato.

Ainda não há informação se o que levou Maxwell para a cadeia nesta segunda foi uma nova descoberta. O caso ganhou reforço nas investigações desde o retorno de Lula ao poder. No início do ano, Dino elencou a descoberta do mandante do crime como uma de suas prioridades da gestão.

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