Eurasia dá 65% de chances de Lula ser eleito e vê pouco risco de golpe

O relatório da consultoria americana, no entanto, alerta para o risco de escalada da violência durante as eleições

Foto: Ricardo Stuckert

Apoie Siga-nos no

A consultoria americana Eurasia Group divulgou um relatório em que aponta que o ex-presidente Lula (PT) tem 65% de chances de vencer a eleição nacional deste ano. De acordo com o documento, a disputa com o presidente Jair Bolsonaro (PL) deve se acirrar após a aprovação da PEC Eleitoral, mas não a ponto de reverter o favoritismo do petista registrado nas pesquisas eleitorais.

Levantamento da Exame/Ideia desta quinta-feira 21 mostra que o ex-presidente tem uma vantagem de 11 pontos percentuais para o ex-capitão no primeiro turno. Lula também derrotaria Bolsonaro no segundo turno, por uma diferença de 10 pontos.

No documento, a Eurasia também indica que as chances de um golpe promovido por Bolsonaro em caso de derrota são pequenas. A consultoria diz que é improvável que as Forças Armadas embarquem em uma ruptura institucional.

O relatório, no entanto, alerta para o risco de escalada da violência durante o pleito. O risco será maior, segundo o texto, no intervalo entre o primeiro e o segundo turnos. “Há o risco de os resultados eleitorais serem contestados pela base de Bolsonaro se ele perder, pois ele continua a se chocar com os ministros e a criticar o voto eletrônico”, diz.

 


Para proteger e incentivar discussões produtivas, os comentários são exclusivos para assinantes de CartaCapital.

Já é assinante? Faça login
ASSINE CARTACAPITAL Seja assinante! Aproveite conteúdos exclusivos e tenha acesso total ao site.
Os comentários não representam a opinião da revista. A responsabilidade é do autor da mensagem.

0 comentário

Relacionadas

Um minuto, por favor…

O bolsonarismo perdeu a batalha das urnas, mas não está morto.

Diante de um país tão dividido e arrasado, é preciso centrar esforços em uma reconstrução.

Seu apoio, leitor, será ainda mais fundamental.

Se você valoriza o bom jornalismo, ajude CartaCapital a seguir lutando por um novo Brasil.

Assine a edição semanal da revista;

Ou contribua, com o quanto puder.