‘Estou morrendo. A coisa está ruim’, disse Bolsonaro antes de internação, segundo médico

'O risco de nova obstrução é considerável' caso o ex-capitão não siga as recomendações

Créditos: Reprodução Redes Sociais

Apoie Siga-nos no

‘Estou morrendo, Macedo. A coisa está ruim’. Esta foi a frase que o presidente Jair Bolsonaro disse ao cirurgião Antônio Luiz Macedo antes de ser hospitalizado com uma nova obstrução intestinal, segundo declaração do médico ao jornal O Globo nesta quarta-feira 5.

Macedo destacou a rápida recuperação de Bolsonaro, mas afirmou que, em seu caso, não existe ‘pequena obstrução’.

“O intestino está todo colado na parede devido a vários fatores — a própria facada, as cirurgias, os sangramentos e infecções já ocorridos. É sempre perigoso, portanto. Na hora que passamos a sonda nele, saiu um litro de suco gástrico do estômago. Se ele vomitasse, o líquido entrava nos pulmões e ele morria.”

O cirurgião deixou recomendações a Bolsonaro para que ele evite ter novas complicações, o que não está descartado. O ex-capitão teve alta na manhã desta quarta.

“Caminhar absolutamente todos os dias. Meia hora de manhã, meia hora de tarde. Isso melhora o peristaltismo intestinal (os movimentos involuntários realizados pelo órgão que facilitam a digestão) e deverá ser feito para sempre. Deve mastigar 15 vezes os alimentos também”, explicou.

Também há restrições como evitar ingerir carne, castanha de caju e amendoim, alimentos que, segundo o especialista, ‘formam um bolo que passa com mais dificuldade no intestino’.


Mais cedo, o cirurgião disse que a obstrução intestinal foi provocada pela ingestão de um camarão não mastigado.

Para proteger e incentivar discussões produtivas, os comentários são exclusivos para assinantes de CartaCapital.

Já é assinante? Faça login
ASSINE CARTACAPITAL Seja assinante! Aproveite conteúdos exclusivos e tenha acesso total ao site.
Os comentários não representam a opinião da revista. A responsabilidade é do autor da mensagem.

0 comentário

Relacionadas

Um minuto, por favor…

O bolsonarismo perdeu a batalha das urnas, mas não está morto.

Diante de um país tão dividido e arrasado, é preciso centrar esforços em uma reconstrução.

Seu apoio, leitor, será ainda mais fundamental.

Se você valoriza o bom jornalismo, ajude CartaCapital a seguir lutando por um novo Brasil.

Assine a edição semanal da revista;

Ou contribua, com o quanto puder.