Um dia depois de um militante bolsonarista assassinar o tesoureiro do PT em Foz do Iguaçu (PR), o presidente Jair Bolsonaro tentou minimizar uma das ocasiões em que incentivou a violência política.
O ex-capitão foi questionado nesta segunda-feira 11 sobre um episódio de setembro de 2018 em que declarou, durante um ato eleitoral em Rio Branco (AC): “Vamos fuzilar a petralhada aqui do Acre, hein? Vamos botar esses picaretas para correr do Acre. Já que eles gostam tanto da Venezuela, essa turma tem de ir pra lá. Só que lá não tem nem mortadela, hein, galera… Vão ter de comer é capim mesmo”.
Na ocasião, a coligação formada por PT, PCdoB e PROS protocolou uma representação criminal contra o então candidato à Presidência da República pelo PSL.
“Sabe o que é sentido figurado? Você estudou português na sua faculdade ou não?”, perguntou Bolsonaro a uma repórter nesta segunda, em Brasília, conforme registro divulgado pelo site Metrópoles. “Olha, o Lula defende ladrões de celular, que é para tomar uma cervejinha. Aí tá claro que ele está estimulando roubo de celular.”
Nesta segunda, a Justiça decretou a prisão preventiva do policial penal federal Jorge Guaranho, que assassinou no domingo 10 o petista Marcelo Aloizio de Arruda, de 50 anos, durante uma festa de aniversário.
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