Entre 4 paredes, os leões sussurram como gatinhos, diz deputado do PP sobre colegas contra casamento LGBT

Após uma tumultuada sessão, a análise do parecer sobre o projeto foi adiada para a próxima quarta 27

O deputado federal Marx Beltrão. Foto: Vinicius Loures/Câmara dos Deputados

Apoie Siga-nos no

O deputado Marx Beltrão (PP-AL) criticou nesta terça-feira 19 o projeto de lei que pode proibir o reconhecimento do casamento civil homoafetivo.

O parecer do deputado Pastor Eurico (PL-PE), favorável à proposta, seria votado nesta tarde pela Comissão de Previdência e Família da Câmara. Após uma tumultuada sessão, no entanto, a análise foi adiada para a próxima quarta 27.

“Sou de direita, tenho família, sou casado, pai de três filhos e católico atuante, mas eu defendo direito igual para todos. Todos são iguais perante a lei”, disse Beltrão. “A gente tem que debater o direito das pessoas. Eu vejo aqui discursos como se fossem leões, e entre quatro paredes muitas vezes os leões fazem sussurros de gatinhos.”

Também nesta terça, a deputada Tabata Amaral (PSB-SP) anunciou ter acionado o Supremo Tribunal Federal contra o projeto de lei.

“Inconstitucional e carregado de preconceitos, esse é um projeto que fere a liberdade e a existência de famílias e indivíduos. Amor nunca será o problema, a intolerância, sim”, escreveu Tabata no X, ex-Twitter.

Assista:


Para proteger e incentivar discussões produtivas, os comentários são exclusivos para assinantes de CartaCapital.

Já é assinante? Faça login
ASSINE CARTACAPITAL Seja assinante! Aproveite conteúdos exclusivos e tenha acesso total ao site.
Os comentários não representam a opinião da revista. A responsabilidade é do autor da mensagem.

0 comentário

Relacionadas

Um minuto, por favor…

O bolsonarismo perdeu a batalha das urnas, mas não está morto.

Diante de um país tão dividido e arrasado, é preciso centrar esforços em uma reconstrução.

Seu apoio, leitor, será ainda mais fundamental.

Se você valoriza o bom jornalismo, ajude CartaCapital a seguir lutando por um novo Brasil.

Assine a edição semanal da revista;

Ou contribua, com o quanto puder.