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Entidades denunciam caso de Bruno e Dom à ONU e cobram aprofundamento das investigações

A Polícia Federal chegou a anunciar a hipótese de que o assassinato não teria um mandante e que os executores teriam agido sozinhos

O indigenista Bruno Pereira à esquerda e o jornalista Dom Phillips à direita - Foto: Reprodução/Redes Sociais e Marcos Corrêa/PR
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Entidades de direitos humanos e grupos ligados ao movimento indígena recorreram ao Conselho de Direitos Humanos da ONU para cobrar do governo Bolsonaro investigações sobre o assassinato do indigenista Bruno Pereira e do jornalista inglês Dom Phillips.

Apresentada nesta quarta 22, em Genebra, a denúncia pede que as autoridades brasileiras sejam pressionadas a aprofundarem o inquérito, já que a Polícia Federal chegou a anunciar a hipótese de que o assassinato não teria um mandante e que os executores teriam agido sozinhos.

As instituições destacaram que as autoridades ‘demoraram muito’ para agir diante a notícia do desaparecimento dos ativistas, em 5 de junho, e que os povos indígenas foram os primeiros a se empenhar na busca ativa. Os corpos de Bruno Ribeiro e Dom Phillips foram encontrados 10 dias após o desaparecimento.

Também relataram o desmonte promovido por Bolsonaro na área ambiental que passa por cortes orçamentários, enfraquecimento e desmonte dos órgãos de fiscalização e agências de proteção ambiental e indígena.

Uma das apelações durante a reunião na ONU foi feita pela Conectas Direitos Humanos, via seu assessor de advocacy, Gustavo Huppes. “Apelamos a este Conselho e à comunidade internacional para que acompanhem de perto esta investigação e exijam justiça. Apelamos urgentemente à necessidade de proteção às comunidades indígenas do vale do Javari, bem como ao fortalecimento dos mecanismos de proteção ao meio ambiente e aos que o defendem”, declarou.

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