CartaExpressa
Empresa multada por atrasar em quase 10 anos a Linha 17-Ouro vai atuar em outra obra do metrô
O metrô de São Paulo anulou a primeira parceria com a construtora, que permaneceu no consórcio milionário para construção de outra linha
A Coesa Engenharia, que foi multada e teve o contrato anulado com o metrô de São Paulo para a construção da Linha 17-Ouro do Monotrilho, agora é responsável pelas obras da Linha 15-Prata. A informação é do jornal O Estado de S. Paulo.
Conforme o contrato, assinado no dia 3 de maio, o governo de São Paulo injetará 445 milhões de reais na empreitada.
Diferente do consórcio formado para a Linha 17, que foi encabeçado pela KPE, o Metrô afirma que a nova obra é liderada pela Álya Construtora (antiga Queiroz Galvão) e a que a entrega deve ser rigidamente controlada.
A Álya, executora do consórcio, afirma que tem 90% de participação na sociedade. O Metrô também diz que “a empresa já participa de outros consórcios da linha com a requerida capacidade financeira”.
No contrato da Linha 17-Ouro, além da rescisão, a Coesa foi multada em 118 milhões de reais por atrasar a construção em nove anos.
O monotrilho da Linha 15-Prata com 11 estações, foi o primeiro a operar no País. Inaugurado em 2015, após três anos de atraso, ele transporta cerca de 115 mil passageiros por dia.
O atual contrato de 445 milhões com a Ayla e a Coesa prevê a construção da ligação entre a Vila Prudente e Ipiranga e com ligação à Linha 10-Turquesa da CPTM.
Relacionadas
CartaExpressa
Paulo Pimenta é escolhido por Lula como autoridade federal para atuar no RS
Por CartaCapitalCartaExpressa
Deputados do RS aprovam calamidade até 2026 e derrubam regras de gastos
Por CartaCapitalCartaExpressa
OAB fala em ‘medida humanitária’ e pede ao STF extinção da dívida do RS com a União
Por Wendal CarmoApoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome
Os Brasis divididos pelo bolsonarismo vivem, pensam e se informam em universos paralelos. A vitória de Lula nos dá, finalmente, perspectivas de retomada da vida em um país minimamente normal. Essa reconstrução, porém, será difícil e demorada. E seu apoio, leitor, é ainda mais fundamental.
Portanto, se você é daqueles brasileiros que ainda valorizam e acreditam no bom jornalismo, ajude CartaCapital a seguir lutando. Contribua com o quanto puder.