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A pesquisa Quaest divulgada nesta quinta-feira 17 mostra o ex-presidente Lula (PT) na liderança da corrida presidencial entre os eleitores do estado de São Paulo.
De acordo com o levantamento, o petista tem 39% das intenções de voto em um cenário e 40% em uma disputa com menos candidatos. Jair Bolsonaro (PL), por sua vez, aparece em segundo lugar, com 25% e 26% das intenções de voto.
Segundo Felipe Nunes, cientista político e diretor da consultoria responsável pela pesquisa, a força do petista no estado irá ser decisiva na eleição para governador. No levantamento, Fernando Haddad é apontado como favorito, com 24% das intenções de voto, superando Marcio França (PSB), com 18%, e Tarcísio de Freitas, com 9%.
“A força do Lula em São Paulo será fundamental para o desempenho de Haddad no governo do Estado. Não deixar Tarcísio e Rodrigo se tornarem protagonistas nesta disputa é tarefa primordial para o candidato do PT. Os dois tendem a crescer, já que sofrem com desconhecimento”, destacou Nunes em uma análise publicada nas suas redes sociais.
Distante do primeiro pelotão, o ex-juiz Sergio Moro aparece em terceiro lugar, com 8% das intenções de voto e Ciro Gomes (PDT) em quarto lugar, com 5%. No cenário sem o ex-juiz, o pedetista é o mais beneficiado e somaria 8% dos votos.
Eduardo Leite (PSDB), André Janones (Avante) e Simone Tebet (MDB) tem 1% cada. Leite chega a 3% sem Moro na disputa.
A pesquisa aponta ainda que a candidatura de João Doria (PSDB) não deslancha nem mesmo no estado onde é o atual governador. O tucano atrai apenas 3% dos votos e pode chegar a 5%, caso ocorra uma desistência de adversários da terceira via.
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Segundo turno
Lula também lidera as disputas de segundo turno entre o eleitorado paulista. No estado, o petista venceria Bolsonaro por 48% a 31%; Moro por 45% a 32%; e Doria por 48% a 18%.
Bolsonaro, por sua vez, seria derrotado por Moro por 37% a 30%, mas venceria Doria por 34% a 31%.
Para chegar aos resultados, a pesquisa ouviu presencialmente 1.640 eleitores de SP entre os dias 11 e 14 de março. A margem de erro é de 2 pontos percentuais e o nível de confiança é de 95%.
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