O tenente-coronel Mauro Cid, antigo ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), será ouvido na CPMI do 8 de Janeiro no próximo dia 11 de julho. A oitiva, marcada, inicialmente, para a próxima terça-feira 4, teve que ser adiada, em razão da agenda da Câmara dos Deputados.
Nesta semana, a Câmara vai realizar sessões deliberativas todos os dias. Pelo regimento do Congresso Nacional, não pode haver funcionamento simultâneo da CPMI e do Plenário da Casa.
O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), aliás, afirmou, no último domingo 2, que a reforma tributária deverá ser votada nesta semana. “De sexta não passa”, disse Lira, que cancelou todas as reuniões de comissões temáticas, marcando para hoje uma sessão extraordinária na Casa.
Mauro Cid está no centro das investigações sobre a articulação de um plano de golpe de Estado no país. Desde que ele foi preso, no início de maio, um conjunto de conversas que estavam no seu celular vêm sendo divulgadas, apontando para uma série de articulações voltadas à execução do plano, que beneficiaria diretamente Bolsonaro.
Para proteger e incentivar discussões produtivas, os comentários são exclusivos para assinantes de CartaCapital.
Já é assinante? Faça login