CartaExpressa

‘Eleição foi limpa. Perdemos porque faltou voto’, diz vice de Aécio

Aloysio Nunes rebateu as suspeitas de fraude levantadas por Bolsonaro

‘Eleição foi limpa. Perdemos porque faltou voto’, diz vice de Aécio
‘Eleição foi limpa. Perdemos porque faltou voto’, diz vice de Aécio
OS TUCANOS AÉCIO NEVES (MG) E ALOYSIO NUNES FERREIRA (SP)
Apoie Siga-nos no

O ex-senador Aloysio Nunes (PSDB), que foi candidato a vice-presidente na chapa de Aécio Neves (PSDB-MG), respondeu às declarações de Jair Bolsonaro de que Aécio teria vencido as eleições de 2014 e só não foi eleito porque ocorreu uma fraude nas urnas eletrônicas.

“A eleição foi limpa, nós perdemos porque faltou voto”, afirmou em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo nesta quinta-feira 8.

O tucano também rebateu que existam provas de fraude nas urnas eletrônicas. “É evidente que ele não tem prova nenhuma, porque não houve fraude”, reafirmou.

De acordo com Nunes Ferreira, o PSDB reconheceu a vitória de Dilma Rousseff, do PT, já no domingo da apuração e nunca questionou o resultado das eleições:

“Havia uma grande polêmica sobre a segurança da urna, geralmente alimentada por segmentos da direita. Mas o que a direção do partido decidiu foi pedir uma auditoria, não uma recontagem de votos. A vitória da Dilma foi reconhecida publicamente pelo Aécio”, explicou.

Aécio Neves integra a comissão que discute o voto impresso na Câmara dos Deputados e defende que haja mecanismos para se auditar a eleição, mas alega não acreditar em fraude.

“Eu não acredito em fraude e tampouco que as urnas de primeira geração devam ser tratadas como cláusulas pétreas e que não possam evoluir. […] Mas é melhor deixarmos para voltar a esse debate depois de 2022”, declarou o deputado recentemente.

 

ENTENDA MAIS SOBRE: , , , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.

Leia também

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo