Doria suspende home office de servidores públicos do estado

Só ficam de fora da obrigatoriedade do retorno ao trabalho presencial servidores que tenham comorbidades e ainda não estejam vacinados

O governador de São Paulo, João Doria (PSDB). Foto: GOVSP

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O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), suspendeu o home office de todos os servidores públicos do estado. O anúncio foi feito nesta quarta-feira 14, durante coletiva de imprensa.

“De fato nós suspendemos o home office (…). Vamos voltar ao trabalho. Vamos ter uma redução acentuada do número de casos então o Governo do Estado de São Paulo está dando um exemplo para que aqui os seus servidores possam voltar ao trabalho presencial resguardadas os devidos cuidados, mas com a indicação clara da queda do número de casos, da queda de internações e de óbitos. Isso nos permite tomar essa decisão em absoluta segurança”, afirmou

De acordo com o governador, só ficam de fora da obrigatoriedade do retorno ao trabalho presencial servidores que tenham comorbidades e ainda não estejam imunizados contra a Covid-19.

“Os que não tomaram a vacina deverão apresentar a sua testagem e entrar dentro do programa de vacinação que está acelerado até o dia 20 de agosto a todos os brasileiros que residem em São Paulo em território paulista e até mesmo os estrangeiros. [Até 20 de agosto] já terão recebido pelo menos uma dose da vacina e completaram o seu processo vacinal gradualmente. A vida está retornando a normalidade e nós estamos confiantes”, acrescentou.

A medida vale para funcionários da administração pública direta e autárquica. Os funcionários públicos estavam trabalhando em esquema de home office desde 15 de março de 2020 devido à pandemia.

Na semana passada, o governo já tinha estabelecido que os profissionais de educação que estão em home office devem voltar integralmente ao trabalho a partir de 14 dias da segunda dose da vacina, ou dose única.


De acordo com a Secretaria de Educação, o home office continua valendo para os profissionais que fazem parte do grupo de risco e que não puderem ser vacinados, conforme prescrição médica.

As escolas públicas e privadas da educação básica do estado poderão retomar as aulas com até 100% da capacidade a partir de agosto, respeitando o distanciamento de um metro entre os estudantes.

 

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