CartaExpressa

Doria: ‘Bolsonaro gosta mesmo é do cheiro do dinheiro das rachadinhas’

Governador de São Paulo aponta ‘inoperância’ e ‘negacionismo’ do presidente

João Doria e Jair Bolsonaro. Fotos: Divulgação/Governo de São Paulo e Marcos Corrêa/PR
Apoie Siga-nos no

O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), rebateu nesta sexta-feira 1 os ataques contra ele feitos na véspera por Jair Bolsonaro. O presidente acusou o tucano de “não sentir o cheiro do povo”.

Pelo Twitter, Doria retrucou. “No momento em que o Brasil precisa de paz e atitudes para combater a pandemia e salvar vidas, o presidente Jair Bolsonaro nos ataca mais uma vez, covardemente. A inoperância e o negacionismo do Governo desse presidente estimularam a morte de 194 mil brasileiros para a Covid-19”, escreveu o governador.

Ainda segundo o tucano, “Bolsonaro gosta mesmo é do cheiro da morte, do cheiro da pólvora e do cheiro do dinheiro das rachadinhas”. Doria finalizou com um recado: “Presidente: trabalhe mais e fale menos”.

Na quinta-feira 31, em transmissão ao vivo nas redes sociais, o presidente disparou contra o governador paulista. “Tu é um irresponsável, perdeu a credibilidade quando saiu de São Paulo e foi para Miami. Tem que estar no meio do povo, se bem que não recomendo para você, porque vai se dar mal. Tu não sabe o que é povo. Não sabe o que é sentir o cheiro do povo, nunca entrou na casa de um pobre. Sempre fiz isso minha vida toda”, declarou.

Nesta sexta, a presença de Bolsonaro em Praia Grande (SP), que mais uma vez gerou aglomeração, foi marcada por novos gritos e xingamentos contra Doria. Os ataques foram publicados nas redes sociais pela deputada federal bolsonarista Bia Kicis (PSL-DF).

ENTENDA MAIS SOBRE: , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Um minuto, por favor…

O bolsonarismo perdeu a batalha das urnas, mas não está morto.

Diante de um país tão dividido e arrasado, é preciso centrar esforços em uma reconstrução.

Seu apoio, leitor, será ainda mais fundamental.

Se você valoriza o bom jornalismo, ajude CartaCapital a seguir lutando por um novo Brasil.

Assine a edição semanal da revista;

Ou contribua, com o quanto puder.