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Distante de Lula nas pesquisas, Bolsonaro convoca eleitores: ‘Anular é a pior coisa’

Figurando em segundo lugar em todas as pesquisas, o ex-capitão cobrou eleitores de direita para uma maior participação nas eleições deste ano

Foto: Reprodução/Redes Sociais
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O presidente Jair Bolsonaro (PL) cobrou nesta quinta-feira 17 uma participação maior de eleitores de direita nas eleições de outubro de 2022, que escolherá o novo presidente do Brasil. Figurando em segundo lugar em todas as pesquisas, o ex-capitão fez um apelo para que eleitores conservadores não anulem os votos no pleito deste ano

“A pior coisa que você pode fazer é anular seu voto. Você está delegando a terceiros decidir o futuro do Brasil”, iniciou Bolsonaro em uma breve transmissão ao vivo pelas redes sociais ao lado de todos os ministros do governo.

Segundo ele, o país poderia ter o mesmo destino do Chile, que elegeu Gabriel Boric, de esquerda.

“O pessoal muitas vezes reclama do Chile, mas no Chile quem decidiu foram os omissos, o pessoal que não quis votar em ninguém enquanto a esquerda sempre votou. Então não reclamem, é assim em vários outros países”, acrescentou Bolsonaro na cobrança aos conservadores.

O apelo de Bolsonaro ocorre em meio a um marasmo de sua performance nas pesquisas eleitorais. Na PoderData desta quarta-feira 16, o ex-capitão aparece com 30% das intenções de voto, oscilando 2 pontos para baixo em relação ao último levantamento, quando teve leve recuperação. Lula (PT) tem 40%, de acordo com a pesquisa.

A derrota para o ex-presidente também é apontada pelo levantamento da consultoria Quaest divulgado nesta quarta. Na pesquisa, Lula mantém 20 pontos percentuais de vantagem sobre o ex-capitão, chegando a 45% da preferência dos eleitores, ante a 25% de Bolsonaro.

Ainda na transmissão, Bolsonaro disse que o resultado das urnas será uma avaliação do seu governo. Se a tendência das pesquisas se confirmar, a gestão do ex-capitão será reprovada pelos eleitores. Nesta quinta, uma pesquisa apontou que o trabalho do ex-capitão é reprovado por 57% da população.

“A democracia é livre, é maravilhosa, mas passa pelo eleitor”, disse Bolsonaro em tom de lamento.

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