Dino: ‘Se governadores tiverem de bancar o auxílio, Bolsonaro provará sua total inutilidade’

No Ceará, o presidente afirmou que 'o governador que fechar seu estado' deve custear a recriação do benefício

Flávio Dino e Jair Bolsonaro. Fotos: Divulgação - Marcos Corrêa/PR

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O governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), criticou neste sábado 27 a declaração do presidente Jair Bolsonaro de que, a partir agora, os governadores que “fecharem seus estados” devem custear uma nova rodada do auxílio emergencial.

“Se os governadores tiverem que bancar até o auxílio emergencial, aí mesmo que o presidente da República vai provar sua total inutilidade”, declarou Dino ao jornal Folha de S.Paulo.

Na sexta-feira 27, durante viagem ao estado do Ceará, Bolsonaro tornou a atacar governadores que adotam medidas locais para tentar cortar a propagação da Covid-19, em meio ao momento mais dramático da pandemia no Brasil.

“O auxílio emergencial vem por mais alguns meses e, daqui para frente, o governador que fechar seu estado, o governador que destrói emprego, ele é quem deve bancar o auxílio emergencial. Não pode continuar fazendo política e jogar para o colo do Presidente da República essa responsabilidade”, afirmou Bolsonaro.

 

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