CartaExpressa

‘Desenrola’ começa na segunda-feira e 1,5 milhão de pessoas com dívida de até R$100 ficarão com nome limpo

Nesta sexta-feira, governo federal publicou portaria do programa; expectativa é atender até 70 milhões de pessoas

‘Desenrola’ começa na segunda-feira e 1,5 milhão de pessoas com dívida de até R$100 ficarão com nome limpo
‘Desenrola’ começa na segunda-feira e 1,5 milhão de pessoas com dívida de até R$100 ficarão com nome limpo
Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil
Apoie Siga-nos no

O programa Desenrola Brasil, com o qual o governo federal espera beneficiar cerca de 70 milhões de pessoas, vai começar na próxima segunda-feira 17. O programa vai ser executado em três etapas. As duas primeiras, que têm início na próxima semana, foram contempladas em uma portaria publicada nesta sexta-feira 14 no Diário Oficial da União (DOU).

Na primeira etapa, 1,5 milhão de brasileiros que têm dívidas de até 100 reais vão sair da lista de negativados. Essa medida vale para bancos que tenham volume de captações superior a 30 bilhões de reais.

Na segunda etapa, pessoas com renda de até 20 mil reais vão poder negociar as dívidas diretamente com os bancos, por meio das novas condições estabelecidas pelo programa. Poderão renegociar as pessoas com dívidas ativas inscritas até 31 de dezembro de 2022. O programa vai dar um prazo de 12 meses para o pagamento.

Já na terceira etapa, que terá início em setembro, valerá para devedores que tenham renda de até dois salários mínimos ou que estejam inscritos no Cadastro Único (CadÚnico). As dívidas financeiras não podem ultrapassar o valor de 5 mil reais.

Os principais bancos do país – Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Itaú Unibanco, Bradesco e Santander – vão aderir ao programa. 

ENTENDA MAIS SOBRE: , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.

Leia também

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo