O deputado estadual Carlos Gianazzi (PSOL-SP) recorreu à Procuradoria-Geral de Justiça de São Paulo para que o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) apresente um plano de remoção dos acampamentos bolsonaristas ilegais.
A ação foi movida depois de o secretário de Segurança Pública, Guilherme Derrite, defender o “diálogo” para desmobilizar os golpistas. Segundo determinação do ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes, as estruturas têm de ser desfeitas até a noite desta segunda-feira 9. Durante entrevista coletiva nesta manhã, Derrite falou em 34 acampamentos ilegais espalhados pelo estado.
“Tal leniência com os atos golpistas caracteriza, além de crime de responsabilidade, ilícito de improbidade administrativa e crime de omissão, devendo os representados serem investigados e responsabilizados pelos seus atos”, destacou Gianazzi na peça, também assinada pelo vereador Celso Gianazzi (PSOL-SP) e pela suplente a deputada federal por São Paulo Luciene Cavalcante (PSOL-SP).
Os parlamentares destacam ainda que, em caso de não cumprimento da ordem, Freitas e Derrite incorreriam em crime comum de desobediência previsto no artigo 33 do Código Penal e ’em flagrante situação de ato de improbidade administrativa’.
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