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Delegada diz que anestesista preso por estupro é um criminoso em série

A suspeita é de que Giovanni Bezerra tenha cometido outros cinco estupros, dois deles no mesmo dia do caso de maior repercussão

Delegada diz que anestesista preso por estupro é um criminoso em série
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Giovanni Quintella foi preso em flagrante. Foto: Reprodução
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A delegada Barbara Lomba, responsável pelo caso do anestesista Giovanni Quintella Bezerra, preso em flagrante pelo estupro de uma mulher grávida durante uma cesárea, afirmou nesta quarta-feira 13 que o homem pode ser considerado um ‘criminoso em série’. Isso porque ele é suspeito de cometer ao menos outros cinco estupros, dois deles no mesmo dia do caso de maior repercussão até aqui.

“Pela repetição das ações criminosas podemos dizer que ele é um criminoso em série”, explicou a delegada em coletiva de imprensa nesta quarta na Delegacia de Atendimento à Mulher de São João de Meriti, município da Baixada Fluminense (RJ).

Giovanni foi gravado por enfermeiros colocando o pênis na boca de uma paciente enquanto ela estava desacordada durante uma cesárea. Os colegas de trabalho desconfiavam do médico há cerca de um mês e, por isso, decidiram filmar o atendimento. O médico foi preso em flagrante e sua prisão já foi convertida em preventiva pela Justiça do Rio de Janeiro.

A investigação sobre o caso registrado, segundo a delegada, está prestes a ser concluído – pendentes apenas o depoimento da vítima e a análise do material biológico em uma gaze usada por Giovanni Bezerra para se limpar.

Além disso, a polícia vai investigar os frascos de medicamentos usados por ele na operação. A suspeita é de que o anestesista utilizava dosagem acima do necessário para que a vítima não pudesse perceber que estava sendo abusada ou mesmo reagir durante o estupro. Caso se comprove a superdosagem, de acordo com a delegada, ele também poderá responder por outros crimes.

“A sedação pareceu desnecessária, ao final do procedimento. A vítima não estava nervosa, agitada. Tudo indica que era feita para a prática do estupro”, destacou a delegada.

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