A defesa de Jair Bolsonaro (PL) enviou nesta sexta-feira 9 ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, uma petição na qual sustenta que o ex-presidente não participou da produção de “minutas golpistas”.
Na quinta 8, a Polícia Federal encontrou na sede do PL, em Brasília, um texto que apresentava “argumentos” para declarar estado de sítio e decretar uma operação de Garantia da Lei e da Ordem no Brasil.
A defesa do ex-capitão disse ao STF terem sido encontrados em um celular do tenente-coronel Mauro Cid “uma minuta de decreto de estado de sítio” e um “suposto decreto de intervenção com o título Forças Armadas como Poder Moderador“.
O argumento é que Bolsonaro desconhecia a existência dos documentos e, após a defesa ter acesso aos autos, os arquivos teriam sido enviados ao ex-presidente via WhatsApp pelos advogados.
“O ex-presidente não tem o costume de fazer a leitura de textos no próprio telefone celular, certamente em razão das dimensões limitadas da tela e a necessidade hodierna de uso de lentes corretivas, razão por que pediu à sua assessoria a impressão do documento em papel”, diz a defesa ao STF.
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