Damares deu carona a parentes e amigos de Michelle Bolsonaro em avião da FAB

O voo foi solicitado pela ministra com a justificativa de ir a um evento do programa Pátria Voluntária, que é coordenado pela primeira-dama

Foto: PR

Apoie Siga-nos no

A ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos, Damares Alves, deu carona em avião da Força Aérea Brasileira a sete parentes e amigos da primeira-dama, Michelle Bolsonaro, em viagem a São Paulo, em 21 de agosto. A apuração é do jornal O Globo.

O voo foi solicitado pela ministra com a justificativa de ir a um evento do programa Pátria Voluntária, que é coordenado por Michelle. 

A primeira-dama e a titular da pasta participaram de um outro evento em uma casa noturna em São Paulo, em comemoração do aniversário do maquiador e influenciador digital Agustin Fernandez. 

O retorno a Brasília contou com 16 passageiros, incluindo Sarita Pessoa, mulher do ministro do Turismo, Gilson Machado, a filha mais velha de Michelle, três de seus irmãos, dois sobrinhos e a cunhada. O amigo maquiador também pegou carona no avião da Força Aérea Brasileira.

A presença de parentes de Michelle contraria o decreto do governo federal que estipula que “a comitiva que acompanha a autoridade na aeronave do Comando da Aeronáutica terá ligação com a agenda a ser cumprida, exceto nos casos de emergência médica ou se segurança”. 

Tal decreto foi aditado em março de 2020 após o então secretário-executivo da Casa Civil, Vicente Santini, usar o jato militar para ir de Davos, na Suíça, à Índia, em viagens fora da agenda oficial. 


Á época, Bolsonaro se irritou com a atitude, que considerou como mau uso das aeronaves e exonerou o secretário. 

Para proteger e incentivar discussões produtivas, os comentários são exclusivos para assinantes de CartaCapital.

Já é assinante? Faça login
ASSINE CARTACAPITAL Seja assinante! Aproveite conteúdos exclusivos e tenha acesso total ao site.
Os comentários não representam a opinião da revista. A responsabilidade é do autor da mensagem.

0 comentário

Relacionadas

Um minuto, por favor…

O bolsonarismo perdeu a batalha das urnas, mas não está morto.

Diante de um país tão dividido e arrasado, é preciso centrar esforços em uma reconstrução.

Seu apoio, leitor, será ainda mais fundamental.

Se você valoriza o bom jornalismo, ajude CartaCapital a seguir lutando por um novo Brasil.

Assine a edição semanal da revista;

Ou contribua, com o quanto puder.