CartaExpressa

CPI do MST encontrará coisas ‘gravíssimas’, como suco de uva sem trabalho escravo, ironiza ministro

Paulo Teixeira avalia como ‘superados’ os focos de tensão entre o movimento e setores do governo durante ocupações em abril

O ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira. Foto: Joédson Alves/Agência Brasil
Apoie Siga-nos no

O ministro do Desenvolvimento Agrário, Paulo Teixeira, ironizou neste sábado 13 a CPI criada para investigar o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra. O petista visitou nesta manhã a Feira Nacional da Reforma Agrária, promovida pelo MST em São Paulo.

“Vão encontrar coisas gravíssimas. Suco de uva feito sem trabalho escravo, arroz integral, milho, soja não transgênica”, afirmou Teixeira. “A CPI quer botar fogo nas relações. Se é para discutir paz no campo, não tem a ver com o MST.”

O ministro avalia como “superados” os focos de tensão entre o movimento e setores do governo durante ocupações promovidas em abril. “Ali, naquele momento, nós pedimos para que eles se retirassem das áreas da Embrapa e da Suzano. E eles se retiraram. Estabelecemos uma mesa de negociação em torno das áreas da Suzano.”

No início de maio, o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, chegou a comparar ocupações de terras produtivas aos ataques golpistas de 8 de Janeiro.

Em abril, o governo confirmou a inclusão do MST no Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social do presidente Lula (PT), conhecido como “Conselhão”.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Um minuto, por favor…

O bolsonarismo perdeu a batalha das urnas, mas não está morto.

Diante de um país tão dividido e arrasado, é preciso centrar esforços em uma reconstrução.

Seu apoio, leitor, será ainda mais fundamental.

Se você valoriza o bom jornalismo, ajude CartaCapital a seguir lutando por um novo Brasil.

Assine a edição semanal da revista;

Ou contribua, com o quanto puder.