Covid-19: Maioria é contra obrigatoriedade de prescrição médica para vacinar crianças

O ministro da Saúde Marcelo Queiroga afirmou que os pais terão vacina caso queiram imunizar os filhos

Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil

Apoie Siga-nos no

A consulta pública feita pelo Ministério da Saúde revelou que a maioria das pessoas foi contra a exigência de prescrição médica para vacinar crianças de 5 a 11 anos contra a Covid-19.

A informação foi confirmada pela secretária extraordinária de Enfrentamento à Covid-19 do Ministério da Saúde, Rosana Leite de Melo, em audiência pública realizada nesta terça-feira 4.

“Tivemos 99.309 pessoas que participaram neste curto intervalo de tempo em que o documento esteve para consulta pública, sendo que a maioria se mostrou concordante com a não compulsoriedade da vacinação e a priorização das crianças com comorbidade. A maioria foi contrária à obrigatoriedade da prescrição médica no ato de vacinação”, disse Rosana sobre a consulta que se encerrou no dia 2 de janeiro.

O formulário por onde a população tinha que se manifestar sobre a vacinação das crianças foi duramente criticado nas redes sociais por apresentar perguntas ambíguas. Perfis acusam as questões de favorecer o negacionismo adotado pelo governo de Jair Bolsonaro.

Após recolher as respostas, o Ministério da Saúde deve formalizar a sua decisão na quarta-feira 5. O ministro da Saúde Marcelo Queiroga afirmou que os pais terão vacina caso queiram imunizar os filhos e que haverá doses suficientes. As doses pediátricas serão entregues por meio de contrato do governo para receber 100 milhões de vacinas da Pfizer em 2022, que pode ser ampliado a 150 milhões de unidade.

A vacinação contra a Covid-149 para crianças de 5 a 11 anos já tinha sido autorizada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária desde o dia 16 de dezembro.


 

Para proteger e incentivar discussões produtivas, os comentários são exclusivos para assinantes de CartaCapital.

Já é assinante? Faça login
ASSINE CARTACAPITAL Seja assinante! Aproveite conteúdos exclusivos e tenha acesso total ao site.
Os comentários não representam a opinião da revista. A responsabilidade é do autor da mensagem.

0 comentário

Relacionadas

Um minuto, por favor…

O bolsonarismo perdeu a batalha das urnas, mas não está morto.

Diante de um país tão dividido e arrasado, é preciso centrar esforços em uma reconstrução.

Seu apoio, leitor, será ainda mais fundamental.

Se você valoriza o bom jornalismo, ajude CartaCapital a seguir lutando por um novo Brasil.

Assine a edição semanal da revista;

Ou contribua, com o quanto puder.