O governo Bolsonaro não emplacou a maior parte dos projetos que considerou como prioritários na Câmara e Senado. Da lista de 35 projetos apresentados aos presidentes da Câmara, Arthur Lira (PP-AL) , e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), apenas 13 foram aprovados nas Casas, o equivalente a 37%, todos da área econômica.
Cinco foram aprovados apenas pela Câmara ou pelo Senado, e 17 não foram aprovados por nenhuma das duas.
O presidente Jair Bolsonaro se articulou em prol das pautas de costumes e armamentistas, caso da consolidação da aliança com o Centrão. Apoiou a eleição de Lira à Presidência da Câmara; nomeou integrantes do grupo para três ministérios, entre eles a Casa Civil; e se filiou ao PL, comandado por Valdemar Costa Neto, condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) no esquema do mensalão. Não houve, no entanto, um reflexo claro em vitórias parlamentares para o Planalto.
Entre elas, também está o texto que cria excludente de ilicitude para militares que participam de operações de Garantia da Lei e da Ordem (GLO)
Ainda assim, projetos caros ao presidente da pauta de costumes e armamentista, não andaram conforme o esperado, caso da regulamentação da educação domiciliar, a proposta que altera o estatuto do índio com relação ao infanticídio e o que trata da posse e o porte de armas por caçadores, atiradores e colecionadores.
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