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Com saída de Doria, Bolsonaro passa a ser o pré-candidato mais rejeitado

No último levantamento divulgado pelo FSB, o tucano tinha 63% de reprovação ao seu nome como candidato e o atual presidente, 57%

Com saída de Doria, Bolsonaro passa a ser o pré-candidato mais rejeitado
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Foto: Sergio Lima / AFP
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A nova edição da pesquisa FSB, divulgada nesta segunda-feira 30, mostra que a pré-candidatura mais rejeitada pelos eleitores brasileiros neste momento é a de Jair Bolsonaro (PL). Ao todo, 59% dos eleitores são contrários ao nome do ex-capitão, de acordo com o levantamento.

Bolsonaro, entre os três pré-candidatos mais competitivos, é o que tem o menor potencial de votos, somando apenas 39% de indicações ‘com certeza votaria’ e ‘poderia votar’.

Logo em seguida, quem aparece com a segunda maior taxa de rejeição é Ciro Gomes (PDT), que tem 49% dos eleitores que alegam que sua candidatura não é uma opção de voto sob nenhuma hipótese. O pedetista foi levado ao posto com a saída de João Doria (PSDB), que liderava o ranking de rejeição antes de retirar seu nome da disputa.

Importante ressaltar ainda que Ciro também ocupa a segunda colocação no ranking de potencial de votos, com 6% de indicações de ‘com certeza votaria’ e outros 37% de ‘poderia votar’. Neste caso, a posição já era ocupada por Ciro na última pesquisa.

Já o ex-presidente Lula (PT), que lidera a disputa eleitoral monitorada pela pesquisa, aparece no levantamento com o maior potencial de voto e a terceira colocação no índice de rejeição. Ao todo, o petista tem 43% de eleitores que reprovam sua pré-candidatura e 56% de indicações positivas ao seu nome – destas, 36% apontam ‘certeza de voto’ e 20% dos eleitores estariam abertos a essa possibilidade.

Todos os demais nomes monitorados pela pesquisa aparecem com baixas rejeições e pouco potencial de voto. A justificativa, neste caso, é o alto nível de desconhecimento sobre a pré-candidatura. Em todos os casos, metade dos eleitores ou mais dizem não conhecer o nome listado pelo levantamento.

Para chegar aos resultados, a pesquisa ouviu 2 mil pessoas entre os dias 27 e 29 de abril. A margem de erro é de 2 pontos percentuais e o nível de confiança é de 95%.

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