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Com PL das Fake News emperrado, Moraes critica ‘inércia legislativa’ na regulamentação das redes

A letargia do Congresso faz com que a Corte, na avaliação do ministro, tenha de entrar em ação para fixar regras

Com PL das Fake News emperrado, Moraes critica ‘inércia legislativa’ na regulamentação das redes
Com PL das Fake News emperrado, Moraes critica ‘inércia legislativa’ na regulamentação das redes
O ministro Alexandre de Moraes, do STF e do TSE. Foto: Evaristo Sá/AFP
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O presidente do Tribunal Superior Eleitoral, Alexandre de Moraes, criticou a “inércia” do Congresso Nacional sobre a regulmanetação das redes sociais. Essa letargia do Poder Legislativo faz com que a Justiça Eleitoral, na avaliação do magistrado, tenha de entrar em ação a fim de fixar regras para períodos de votação.

A declaração de Moraes foi concedida nesta quinta-feira 19, durante o julgamento em que a Corte rejeitou, por unanimidade, ações de investigação eleitoral contra o presidente Lula (PT) e o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) por supostos abuso de poder e uso indevido dos meios de comunicação no pleito de 2022.

A Corte acompanhou o parecer apresentado pelo o vice-procurador-geral eleitoral Paulo Gonet Branco, para quem o TSE já reconheceu a licitude do tipo de impulsionamento atribuído à chapa lulista.

“As três hipóteses (de impulsionamento) nós devemos analisar, ainda nessa complementação que a Justiça Eleitoral vem fazendo, infelizmente por inércia legislativa. A regulamentação e uma autoregulação das redes sociais ficou, infelizmente, parada no Congresso Nacional”, disse Moraes. “Então, para fins eleitorais, nós temos que ir avançando no sentido de impedir realmente o estelionato eleitoral.”

O chamado PL das Fake News está emperrado na Câmara dos Deputados. O texto chegou a entrar na pauta da Casa em maio, mas a tramitação foi interrompida, diante do risco de derrota. Nos últimos meses, apesar de ter sido “fatiado” – ou seja, dividido em mais de um projeto -, não entrou em votação.

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