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Clã Bolsonaro lamenta morte de Olavo de Carvalho

Presidente e filhos usaram as redes sociais para prestar homenagens ao guru da extrema-direita, que morreu aos 74 anos nesta terça-feira

(Foto: Reprodução)
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Poucas horas após o anúncio oficial da morte do guru da extrema-direita Olavo de Carvalho, o clã Bolsonaro veio a público lamentar o falecimento do ‘professor’. Usando as redes sociais, Jair Bolsonaro e seus filhos teceram elogios ao escritor a quem chamaram de ‘um dos maiores pensadores da história’.

“Nos deixa hoje um dos maiores pensadores da história do nosso país, o Filósofo e Professor Olavo Luiz Pimentel de Carvalho. Olavo foi um gigante na luta pela liberdade e um farol para milhões de brasileiros. Seu exemplo e seus ensinamentos nos marcarão para sempre”, escreveu Jair Bolsonaro em suas redes sociais.

O vereador Carlos Bolsonaro seguiu linha semelhante ao exaltar o papel do extremista na ascensão da direita brasileira:

“Ao Professor Olavo a minha eterna gratidão por sua vida dedicada ao conhecimento, que semeou em uma terra arrasada chamada Brasil e fez florescer em muitos de nós um sentimento de esperança, de amor pela verdade e pela liberdade”, diz parte do lamento de Carlos nas redes sociais.

O deputado federal Eduardo Bolsonaro, por sua vez, fez um comunicado mais sucinto, destacando apenas a ‘bondade’ do professor. Segundo disse, vídeos e publicações de Olavo seguirão como referência ‘por muito tempo’ para o clã e seus aliados.

Já o senador Flávio Bolsonaro foi o único que ainda não se pronunciou sobre a morte do escritor. Outras personalidades da extrema-direita brasileira, como Carla Zamebelli, Bia Kicis e Carlos Jordy, que tinham Olavo como guru, também deixaram mensagens nas redes sociais. Todos destacaram o ‘legado ao conservadorismo’ deixado pelo escritor.

Olavo morreu nesta terça-feira 25 aos 74 anos nos Estados Unidos. A causa da morte não foi divulgada, mas o guru bolsonarista foi diagnosticado com Covid-19 no dia 16 de janeiro. Ele era investigado no Brasil, suspeito de incentivar ‘desobediência civil’. Após um período internado em São Paulo, o escritor deixou o País ‘à francesa’ ao saber que seria intimado pela Polícia Federal.

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