CartaExpressa

Ciro Gomes: ‘Militares não podem virar milícia a serviço do bolsonarismo’

A afirmação do pedetista foi uma resposta ao uso que Bolsonaro tem feito das Forças Armadas como instrumento de ameaça

Ciro Gomes: ‘Militares não podem virar milícia a serviço do bolsonarismo’
Ciro Gomes: ‘Militares não podem virar milícia a serviço do bolsonarismo’
Foto: Reprodução/Redes Sociais
Apoie Siga-nos no

O presidenciável pelo PDT Ciro Gomes afirmou na noite de quinta-feira 12 que os militares brasileiros devem ‘manter o compromisso com o Estado democrático’ e não podem ser ‘manipulados por Jair Bolsonaro’.

As declarações foram dadas em debate com presidenciáveis da chamada terceira via promovido pelo jornal O Estado de S. Paulo. Ao lado de Ciro, estavam o ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta (DEM) e o governador gaúcho Eduardo Leite (PSDB).

“Os militares não podem desservir a pátria transformando-se em uma manipulação de uma milícia a serviço do bolsonarismo. O compromisso com o Estado de direito democrático deve ser um traço comum que une todos os brasileiros que tenham seriedade”, disse.

A afirmação do pedetista foi uma resposta ao uso que Bolsonaro tem feito das Forças Armadas como instrumento de ameaça para defender suas bandeiras. Nesta semana, o presidente já promoveu um desfile de tanques na Esplanada horas antes da sessão na Câmara dos Deputados que analisaria o voto impresso.

Na quinta, pouco antes do debate, o mandatário afirmou que os militares devem ‘apoio total às decisões do presidente’ e que nas Forças Armadas encontra ‘seu conforto em momentos difíceis’ durante o governo.

No debate, o pedetista ainda defendeu a criação de um ‘sistema único de segurança’, em que ‘polícias comunitárias’ sejam a base e tenham as funções de ‘prevenção e inteligência’.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.

Leia também

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo