CartaExpressa

Churrascaria de NY faz ‘puxadinho’ na calçada para Bolsonaro, que não se vacinou

O ex-capitão é o único líder entres as maiores economias do planeta a declarar não ter se imunizado contra a Covid-19

Churrascaria de NY faz ‘puxadinho’ na calçada para Bolsonaro, que não se vacinou
Churrascaria de NY faz ‘puxadinho’ na calçada para Bolsonaro, que não se vacinou
Jair Bolsonaro em Nova York. Foto: Alan Santos/PR
Apoie Siga-nos no

O presidente Jair Bolsonaro almoçou nesta segunda-feira 20 em uma churrascaria brasileira em Nova York. Impedido de circular pela área interna de restaurantes por não ter se vacinado contra a Covid-19, o ex-capitão teve de se sentar na parte externa do local.

A churrascaria Fogo de Chão preparou uma espécie de ‘puxadinho’, com mesas ao ar livre e cercadas por tapumes pretos para receber Bolsonaro e outros membros da comitiva, entre eles os ministros Marcelo Queiroga (Saúde) e Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional). A informação é da BBC News.

É a segunda vez que Bolsonaro come nas ruas de Nova York. Na noite do domingo 19, ele foi a uma pizzaria sem mesas internas e consumiu o pedido na entrada do local.

Bolsonaro é o único líder entres as maiores economias do planeta a declarar publicamente não ter se vacinado. Além disso, o presidente continua a disseminar fake news sobre os imunizantes e a sugerir ter imunidade superior à de vacinados.

A postura provocou um recado direto do prefeito de Nova York, Bill de Blasio, nesta segunda. “Com os protocolos em vigor, precisamos enviar uma mensagem a todos os líderes mundiais, principalmente Bolsonaro, do Brasil: se você pretende vir aqui, você precisa estar vacinado”, declarou, em vídeo divulgado na internet. “Se você não quer se vacinar, nem precisa vir”.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo