O juiz Renato Borelli, da 15ª Vara Federal de Brasília, teve o carro atingido nesta quinta-feira 7 por fezes de animais, terra e ovos.
Ele é o magistrado responsável por mandar prender o ex-ministro da Educação Milton Ribeiro em 22 de junho – um dia depois, a prisão foi revogada por Ney Bello, do Tribunal Regional Federal da 1ª Região.
Borelli não se feriu. Agora, o TRF-1 deve apurar as circunstâncias do episódio.
Em nota enviada à TV Globo, o Conselho Nacional de Justiça disse ter recomendado ao TRF-1 medidas de segurança que a Corte pode adotar para proteger Borelli. “Não é possível detalhar, neste momento, as ações de segurança a serem adotadas para preservar a segurança do magistrado.”
Na terça 5, a defesa de Ribeiro pediu à ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal, a anulação do inquérito sobre a atuação de pastores lobistas no MEC.
Na peça, os advogados cobram que a relatora da investigação reconheça como ilícita uma gravação em que Ribeiro diz atender um pedido do presidente Jair Bolsonaro ao conceder tratamento diferenciado a prefeituras de aliados de dois pastores evangélicos.
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