CartaExpressa
Campos Neto vê espaço para reduzir a taxa de juros ‘lá na frente’
A ministra do Planejamento, Simone Tebet, cobrou ‘uma tendência de redução’ a partir de agosto
O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, afirmou nesta segunda-feira 12 que o “mercado” tem “dado credibilidade” às medidas econômicas adotadas pelo governo Lula. O movimento, segundo o economista, abre caminho para a redução da taxa básica de juros, a Selic, hoje em 13,75% ao ano.
Campos Neto participou de um encontro com empresários promovido pelo Instituto para Desenvolvimento do Varejo.
“O mercado está dando credibilidade ao que está sendo feito, o que abre espaço para uma atuação em política monetária lá na frente“, afirmou. Ele declarou, ainda, que “clareou um pouco” o cenário macroeconômico do País, com boas notícias sobre a inflação e o PIB.
Também nesta segunda, a ministra do Planejamento, Simone Tebet, disse que as ações da gestão federal na área fiscal – a exemplo do novo arcabouço, prestes a ser votado pelo Senado – viabilizam uma sinalização sobre a queda na Selic.
“O governo está dando elementos para que o Banco Central, o Copom, mostre uma tendência de redução da taxa de juros a partir de agosto”, avaliou a emedebista.
A taxa básica está no centro da ofensiva de Lula a Campos Neto. O governo vê o índice como um dos principais obstáculos para o crescimento da economia brasileira em 2023.
Relacionadas
CartaExpressa
Produtores de carne anunciam a doação de 2 mil toneladas de proteína animal para o RS
Por CartaCapitalCartaExpressa
Entenda como o Congresso pode derrubar vetos de Lula nesta terça
Por CartaCapitalCartaExpressa
Governo prepara linha de crédito de R$ 15 bilhões a grandes empresas do RS, diz Alckmin
Por CartaCapitalCartaExpressa
Relator quer votar taxação de importações de US$ 50 nesta segunda
Por CartaCapitalApoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome
Os Brasis divididos pelo bolsonarismo vivem, pensam e se informam em universos paralelos. A vitória de Lula nos dá, finalmente, perspectivas de retomada da vida em um país minimamente normal. Essa reconstrução, porém, será difícil e demorada. E seu apoio, leitor, é ainda mais fundamental.
Portanto, se você é daqueles brasileiros que ainda valorizam e acreditam no bom jornalismo, ajude CartaCapital a seguir lutando. Contribua com o quanto puder.