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Câmara inicia sessão que pode enterrar a PEC do Voto Impresso

A CartaCapital, o vice-presidente da Casa, Marcelo Ramos, disse que os defensores da medida sofrerão ‘uma derrota acachapante’

A deputada federal bolsonarista Bia Kicis (PSL-DF). Foto: Luis Macedo/Câmara dos Deputados
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A Câmara dos Deputados iniciou a sessão que analisará a PEC do Voto Impresso, de autoria da bolsonarista Bia Kicis (PSL-DF). A matéria, que se transformou na principal obsessão de Jair Bolsonaro, é peça central nas ameaças e nos ataques do presidente ao sistema eleitoral brasileiro e à realização do pleito de 2022.

A sessão acontece no dia em que Bolsonaro participou de um desfile de tanques de guerra e outros veículos militares promovido pela Marinha em frente ao Palácio do Planalto.

Na semana passada, a comissão especial da Câmara designada para analisar o tema rejeitou a PEC. Na quinta-feira 5, 23 dos 34 membros da comissão rechaçaram um parecer do bolsonarista Filipe Barros (PSL-PR) que defendia a impressão do voto nas eleições. Na sexta-feira 6, por 22 votos a 11, foi aprovado um novo texto, relatado por Raul Henry (MDB-PE) e que repudiava a proposta.

Mesmo assim, ainda na sexta-feira, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), anunciou que levaria o assunto ao plenário, “pela tranquilidade das próximas eleições e para que possamos trabalhar em paz até janeiro de 2023”.

A derrota da PEC é dada como certa por diversos deputados. Em entrevista a CartaCapital na segunda-feira 9, o vice-presidente da Câmara, Marcelo Ramos (PL-AM), disse que os defensores do voto impresso sofrerão “uma derrota acachapante” e não somarão nem 200 votos.

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