CartaExpressa
Brasileiros cruzam a fronteira e enfrentam fila para abastecer na Argentina por R$ 3,10
Segundo a ANP, o preço médio da gasolina nos postos brasileiros subiu 3,1% nesta semana, a R$ 6,56
Diante do avanço dos preços de combustíveis, brasileiros têm tomado a decisão de cruzar a Ponte Tancredo Neves e enfrentar filas para abastecer os automóveis em Porto Iguaçu, na Argentina, cidade ligada ao Brasil por Foz do Iguaçu (PR).
“Hoje vale a pena porque o combustível é praticamente metade do valor do nosso combustível no Brasil. Desde que abriu a ponte estou vindo para cá abastecer”, disse ao site G1 o motorista de aplicativo Miro Parnoff. Em um dos postos aos quais brasileiros recorreram, o litro da gasolina super – correspondente à aditivada – custa o equivalente a 3,10 reais.
No Brasil, a gasolina acumula alta de 73,4% neste ano. Foram 11 aumentos de janeiro até esta sexta-feira 29.
Segundo levantamento divulgado pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis, o preço médio da gasolina nos postos brasileiros subiu 3,1% nesta semana, a 6,56 reais. O valor máximo registrado se deu no Rio Grande do Sul: 7,88 reais.
Em outros 12 estados é possível encontrar a gasolina acima de 7 reais por litro: Acre, Alagoas, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Goiás, Mato Groso, Minas Gerais, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro e Tocantins. Na semana passada, eram seis.
Relacionadas
CartaExpressa
Haddad: troca na presidência da Petrobras é natural e foi uma decisão de Lula
Por CartaCapitalCartaExpressa
Conselho da Petrobras aprova a saída de Jean Paul Prates e de mais um executivo
Por André LucenaCartaExpressa
O que dizem os petroleiros sobre a demissão de Prates e a nova presidente da Petrobras
Por CartaCapitalCartaExpressa
‘Vacinas e medicamentos estão garantidos’ para o RS, afirma Nísia Trindade
Por CartaCapitalApoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome
Os Brasis divididos pelo bolsonarismo vivem, pensam e se informam em universos paralelos. A vitória de Lula nos dá, finalmente, perspectivas de retomada da vida em um país minimamente normal. Essa reconstrução, porém, será difícil e demorada. E seu apoio, leitor, é ainda mais fundamental.
Portanto, se você é daqueles brasileiros que ainda valorizam e acreditam no bom jornalismo, ajude CartaCapital a seguir lutando. Contribua com o quanto puder.