CartaExpressa
Bomba gerou incômodo, mas não ofereceu risco, diz defesa do homem preso por atacar ato de Lula
Ao converter em preventiva a prisão em flagrante, juíza anotou que o acusado expôs diversas pessoas ‘a risco concreto’
A defesa do homem que arremessou um artefato explosivo contra um comício do ex-presidente Lula (PT) na cidade do Rio de Janeiro na semana passada alega que o objeto, apesar de provocar incômodo, não oferecia “maior risco”.
Em audiência de custódia, a juíza Ariadne Vilella Lopes decretou a prisão preventiva de André Stefano Dimitriu Alves de Brito, de 55 anos. A defesa tentou minimizar o crime e classificá-lo como “perturbação da paz pública, mediante a explosão de bomba de cheiro”.
Na petição encaminhada à magistrada e revelada pelo jornal O Globo, os advogados argumentam que Alves não oferece “risco à ordem pública, bem como qualquer possibilidade de frustrar a instrução criminal e/ou aplicação da lei penal”.
Ao converter em preventiva a prisão em flagrante, Vilella Lopes anotou que o acusado expôs diversas pessoas “a risco concreto”, já que a aglomeração durante o ato na Cinelândia dificultava “a dispersão”.
Apontou, ainda, ser necessário desestimular “práticas de natureza violenta” no período pré-eleitoral, a fim de proteger a sociedade e garantir “manifestações livres de pensamento, que podem restar intimidadas por práticas violentas”.
André Stefano Dimitriu Alves de Brito, de 55 anos. Foto: Reprodução
Relacionadas
CartaExpressa
Haddad entra em ação para tentar barrar PEC que turbina salários de juízes
Por CartaCapitalCartaExpressa
Lula diz que Haddad merece Nobel de Economia por 2 programas do governo
Por CartaCapitalCartaExpressa
Lira diz ser ‘imprescindível’ maior participação de Lula na articulação política
Por CartaCapitalCartaExpressa
MP do Rio deflagra operação contra milícia
Por André LucenaUm minuto, por favor…
O bolsonarismo perdeu a batalha das urnas, mas não está morto.
Diante de um país tão dividido e arrasado, é preciso centrar esforços em uma reconstrução.
Seu apoio, leitor, será ainda mais fundamental.
Se você valoriza o bom jornalismo, ajude CartaCapital a seguir lutando por um novo Brasil.
Assine a edição semanal da revista;
Ou contribua, com o quanto puder.