O presidente do Supremo Tribunal Federal, Luís Roberto Barroso, negou pedidos para declarar o ministro Flávio Dino impedido de julgar ações sobre os atos golpistas de 8 de Janeiro de 2023.
As solicitações partiram das defesas de presos por envolvimento nos atos de depredação e tentativa de golpe de Estado. Elas sustentam que Dino, à época ministro da Justiça, estava diretamente ligado à investigação.
Na arguições de impedimento, os advogados alegam que Dino orientou o presidente Lula (PT) sobre as possibilidades jurídicas de ação contra os golpistas.
Barroso, porém, ressaltou que a demanda “não demonstrou de forma clara, objetiva e específica” quais seriam os interesses de Dino que poderiam impedi-lo de julgar os casos.
“Os fatos narrados na petição inicial não caracterizam, minimamente, as situações legais que impossibilitam o exercício da jurisdição pela autoridade arguida”, reforçou o presidente em três decisões, duas delas assinadas na última quarta-feira 10 e outra em 25 de março.
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