A defesa do fotógrafo Lula Marques, da Empresa Brasil de Comunicação, protocolou nesta sexta-feira 1º um mandado de segurança no Supremo Tribunal Federal para derrubar a decisão do presidente da CPMI do 8 de Janeiro, Arthur Maia (União-BA), que impediu o profissional de cobrir os trabalhos do colegiado.
Em 24 de agosto, Maia determinou o descredenciamento de Marques após o fotógrafo registrar conversas do senador Jorge Seif (PL-SC) com uma jornalista no dia de uma operação da Polícia Federal contra Jair Renan, filho de Jair Bolsonaro que trabalha no escritório de Seif em Santa Catarina.
O clique ocorreu durante uma reunião pública da comissão. Após tomar conhecimento da fotografia, Maia alegou ter havido invasão de privacidade dos parlamentares.
No recurso ao Supremo, os advogados Antonio Carlos de Almeida Castro, Marcelo Turbay, Bruno Fishgold e Larrisa Benevides argumentam que a decisão da CPMI é inconstitucional e viola o princípio da liberdade de informação.
A defesa acrescenta que atividades jornalísticas não podem ser submetidas a “mecanismos de censura prévia”.
(Com informações da Agência Brasil)
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