CartaExpressa

Aziz quer saber se sócios de Nise receberam dinheiro do governo

Senador apresentou quatro requerimentos com pedidos de informações sobre a relação da médica com o Ministério da Saúde

Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado
Apoie Siga-nos no

A oncologista Nise Yamaguchi, que depôs na última terça-feira 1 na CPI da Covid no Senado Federal, está na mira do presidente da Comissão, Omar Aziz (PSD-AM).

Nesta quarta-feira 2, o parlamentar apresentou quatro requerimentos com pedidos de informações sobre a relação da médica com o governo do presidente Jair Bolsonaro.

Em uma das solicitações, Aziz requer “informações sobre eventuais contratos/repasses de recursos entre o Ministério da Saúde e pessoas jurídicas que tenham como sócia/parte a Sra. Nise Yamaguchi, no período de março de 2020 a maio de 2021”.

“Diante do depoimento da Sra. Nise Yamaguchi, no dia 01 de junho de 2021, verificou-se uma relação muito próxima entre a depoente e diversas autoridades do governo federal durante o período, além da convergência na defesa de medicamentos no denominado tratamento preventivo contra a Covid-19. Nesse sentido, tais documentos são fundamentais ao esclarecimento dos fatos investigados nesta CPI, razão pela qual pedimos o apoio dos nobres colegas senadores”, justifica o presidente da CPI.

Aziz ainda pede a empresas de viagens aéreas registros de voo da médica entre São Paulo e Brasília.

Os requerimentos ainda serão apreciados pelos membros da Comissão.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Relacionadas

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Os Brasis divididos pelo bolsonarismo vivem, pensam e se informam em universos paralelos. A vitória de Lula nos dá, finalmente, perspectivas de retomada da vida em um país minimamente normal. Essa reconstrução, porém, será difícil e demorada. E seu apoio, leitor, é ainda mais fundamental.

Portanto, se você é daqueles brasileiros que ainda valorizam e acreditam no bom jornalismo, ajude CartaCapital a seguir lutando. Contribua com o quanto puder.

Quero apoiar