A audiência da qual o advogado Rodrigo Tacla Duran participará como testemunha, comandada pelo juiz da 13ª Vara Federal de Curitiba, Eduardo Appio, foi remarcada para 18 de abril, às 17h.
O compromisso estava originalmente agendado para esta sexta-feira 14, mas Duran, que mora na Espanha, optou por não retornar ao Brasil após o desembargador Marcelo Malucelli, do Tribunal Regional Federal da 4ª Região, tomar uma decisão que poderia levar o advogado à prisão.
Em despacho assinado na terça-feira 11, Malucelli derrubou a revogação de uma ordem de prisão contra Duran. A determinação para prender o advogado partiu do então juiz Sergio Moro em 2016 e havia sido suspensa por Appio no mês passado.
No final de março, Duran afirmou em depoimento a Appio – por videoconferência direto de Madrid – ter sido alvo de um “bullying processual” no âmbito da Lava Jato. Ele também declarou ter sido vítima de uma suposta tentativa de extorsão e citou Moro, atualmente senador pelo União Brasil, e o ex-procurador Deltan Dallagnol, hoje deputado federal pelo Podemos.
Marcelo Malucelli é pai do advogado João Eduardo Barreto Malucelli, de 28 anos, que aparece no Cadastro Nacional de Advogados como sócio do escritório Wolff & Moro Sociedade de Advogados, com sede em Curitiba e formado por Sergio Moro e pela advogada Rosângela Moro, atualmente deputada federal pelo União Brasil.
CartaCapital procurou a assessoria do senador, mas ainda não obteve resposta. O espaço segue aberto para manifestação.
Para proteger e incentivar discussões produtivas, os comentários são exclusivos para assinantes de CartaCapital.
Já é assinante? Faça login