Integrantes do governo Lula (PT) e membros da base aliada reagiram, nas últimas horas, à aprovação do arcabouço fiscal pela Câmara dos Deputados, na noite da última terça-feira 22.
Na votação de ontem, o relator do projeto na Câmara, Cláudio Cajado (PP-BA), manteve as seguintes mudanças estabelecidas pelo Senado: deixou de fora do limite de gastos o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb) e o Fundo Constitucional do Distrito Federal.
O presidente em exercício, Geraldo Alckmin (PSB-SP), comentou, em publicação nas redes sociais, a aprovação do projeto, dizendo que o arcabouço representa “um novo marco para a responsabilidade fiscal com previsibilidade, sustentabilidade e preservação do investimento”.
O tom da fala de Alckmin foi o mesmo usado pelo ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, que disse que o Brasil poderá ter um caminho “de previsibilidade e estabilidade, com equilíbrio entre arrecadação e despesa” e que “todos os gastos serão condicionados à meta de resultados”, o que ele considerou “importante para a ampliação dos investimentos e para segurança de quem quer investir no Brasil”.
O líder do governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE), utilizou as expressões “previsibilidade, estabilidade e confiabilidade” para definir as regras aprovadas ontem.
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