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As menções de Bolsonaro às Forças Armadas durante discurso a apoiadores

O ex-capitão, candidato derrotado à reeleição, quebrou o silêncio nesta sexta-feira 9

Foto: Reprodução
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O presidente Jair Bolsonaro (PL) quebrou o silêncio na tarde desta sexta-feira 9, em Brasília, e se dirigiu a apoiadores. Na interação, ele incentivou as manifestações golpistas promovidas após a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no segundo turno da eleição.

O discurso também teve menções às Forças Armadas. “Nada está perdido. O final, somente com a morte. Quem decide meu futuro, para onde eu vou, são vocês. Quem decide para onde vão as Forças Armadas são vocês”, disse o ex-capitão, em frente ao Palácio da Alvorada.

Ele ainda afirmou aos apoiadores que “uma de suas funções na Constituição é ser o chefe supremo das Forças Armadas” e que os militares seriam “o último obstáculo ao socialismo”. Também declarou que que o Brasil precisa que “suas leis sejam cumpridas”.

O pronunciamento de Bolsonaro ocorre no dia em que Lula confirmou José Múcio Monteiro no Ministério da Defesa.

A pasta é responsável por coordenar o esforço integrado de defesa, incluindo o preparo e o emprego das Forças Armadas, além da articulação entre elas e os demais órgãos do Estado. Dada a relação entre Bolsonaro e os militares, a escolha do novo ministro da Defesa gerou grande ansiedade.

O novo governo também definiu os novos comandantes das Forças Armadas. No Exército, o escolhido foi o general Júlio Cesar de Arruda; na Marinha, o almirante de esquadra Marcos Sampaio Olsen; e na Força Aérea Brasileira , o brigadeiro Marcelo Kanitz Damasceno.

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