CartaExpressa

Aras diz ao STF ser contra a quebra de sigilo de assessores de Bolsonaro pela CPI da Covid

A diligência foi aprovada pela comissão e assegurada por decisões monocráticas de ministros do STF

Aras diz ao STF ser contra a quebra de sigilo de assessores de Bolsonaro pela CPI da Covid
Aras diz ao STF ser contra a quebra de sigilo de assessores de Bolsonaro pela CPI da Covid
Jair Bolsonaro e Augusto Aras. Foto: José Cruz/Agência Brasil
Apoie Siga-nos no

O procurador-geral da República, Augusto Aras, se manifestou nesta sexta-feira 6 contra a quebra dos sigilos telefônico e telemático de Tercio Arnaud Tomaz e José Matheus Salles Gomes, assessores da Presidência da República apontados como integrantes do Gabinete do Ódio.

A quebra do sigilo foi autorizada pela CPI da Covid e assegurada por decisões monocráticas dos ministros Ricardo Lewandowski e Rosa Weber, do Supremo Tribunal Federal. Os assessores, porém, recorreram das decisões, e é no âmbito desses recursos que Aras se manifestou.

O chefe do Ministério Público Federal emitiu um parecer para cada assessor, mas em ambos alega que não há indicação de “quais depoimentos, informações ou documentos estariam a conferir lastro indiciário mínimo ao afastamento dos sigilos”.

“Não se demonstrou a existência de causa provável capaz de autorizar a quebra de sigilo nem se procedeu à individualização de condutas potencialmente ilícitas atribuídas ao impetrante, as quais pudessem estar abrangidas pela investigação”, escreveu ainda.

Aras também argumenta que “não se demonstrou a existência de causa provável capaz de autorizar a quebra de sigilo nem se procedeu à individualização de condutas potencialmente ilícitas atribuídas ao impetrante, as quais pudessem estar abrangidas pela investigação”.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Muita gente esqueceu o que escreveu, disse ou defendeu. Nós não. O compromisso de CartaCapital com os princípios do bom jornalismo permanece o mesmo.

O combate à desigualdade nos importa. A denúncia das injustiças importa. Importa uma democracia digna do nome. Importa o apego à verdade factual e a honestidade.

Estamos aqui, há 30 anos, porque nos importamos. Como nossos fiéis leitores, CartaCapital segue atenta.

Se o bom jornalismo também importa para você, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal de CartaCapital ou contribua com o quanto puder.

Quero apoiar

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo