CartaExpressa
Após quebra de máquina, Fiocruz atrasa entrega de vacinas
Compromisso era entregar 3,8 milhões de doses da vacina AstraZeneca/Oxford até a última quarta-feira 30


O Instituto de Biotecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos), vinculado à Fiocruz, não cumpriu o compromisso de entregar 3,8 milhões de doses da vacina AstraZeneca/Oxford até a última quarta-feira 30 para o Plano Nacional de Imunização
Ao jornal O Globo, o diretor de Bio-Manguinhos, Maurício Zuma, disse que um dos motivos do atraso é a máquina recravadora de uma das duas linhas de processamento da vacina, que teve de ficar parada uma semana após apresentar falhas.
Um novo prazo foi estipulado para o próximo sábado 3.
Há três meses, quando se tomou conhecimento do primeiro cronograma do acordo da Fiocruz com a britânica AstraZeneca, a previsão de entrega era de 15 milhões de doses em março e mais 28 milhões em abril.
O governo do presidente Jair Bolsonaro já cortou a previsão de entrega de doses algumas vezes.
Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome
Muita gente esqueceu o que escreveu, disse ou defendeu. Nós não. O compromisso de CartaCapital com os princípios do bom jornalismo permanece o mesmo.
O combate à desigualdade nos importa. A denúncia das injustiças importa. Importa uma democracia digna do nome. Importa o apego à verdade factual e a honestidade.
Estamos aqui, há 30 anos, porque nos importamos. Como nossos fiéis leitores, CartaCapital segue atenta.
Se o bom jornalismo também importa para você, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal de CartaCapital ou contribua com o quanto puder.