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Após denúncias de espancamento, Justiça proíbe deputado Da Cunha de se aproximar da esposa
O parlamentar foi acusado pela nutricionista de tê-la agredido até desmaiar e ameaçá-la de morte; ele nega
O Tribunal de Justiça de São Paulo aceitou o pedido de medida protetiva de urgência da nutricionista Betina Grusiecki contra seu companheiro, o deputado federal Delegado Da Cunha (PP).
A decisão foi divulgada pelo G1, nesta quarta-feira 18.
A Justiça decidiu pela proteção após a mulher, de 28 anos, registrar um boletim de ocorrência na Delegacia de Defesa da Mulher de Santos, onde relata que Da Cunha, alcoolizado, começou a discutir, xingá-la e posteriormente a espancou, no último sábado 14.
“Putinha, não serve para nada, lixo”, teria dito o deputado, segundo o relato da mulher. A partir daí, ele teria passado a apertar o pescoço de Betina, bater a cabeça dela na parede até ela desmaiar.
Quando ela acordou, as agressões continuaram. “Vou encher de tiros a sua cabeça. Vou te matar e vou matar sua mãe”, relatou vítima, conforme registro do boletim de ocorrência. Esta não é a primeira vez, em três anos de união estável, que ela relata agressões.
O boletim de ocorrência foi registrado como lesão corporal, ameaça, injúria e violência doméstica. O caso segue sob segredo de justiça.
O deputado nega todas as acusações.
“Houve uma discussão, em meio à comemoração de seu aniversário, mas em nenhum momento ocorreu qualquer tipo de violência física de sua parte”, diz o comunicado, divulgado pelo G1.
A defesa complementou dizendo que os fatos “ficarão comprovados no decorrer do inquérito”.
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