CartaExpressa

Após delação de Cid, defesa de Bolsonaro diz que irá à Justiça contra ‘calúnias’

O tenente-coronel afirmou que o ex-presidente se reuniu com o comando da Forças Armadas para discutir minuta golpista

Segredos de família. Cid filho (ao fundo) aceitou a delação para proteger Cid pai, amigão de Bolsonaro – Imagem: Marcos Corrêa/PR
Apoie Siga-nos no

A defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) se manifestou, nesta quinta-feira 21, sobre informações da delação premiada do tenente-coronel Mauro Cid.

Em nota, os advogados afirmam que Bolsonaro “jamais tomou qualquer atitude que afrontasse os limites e garantias estabelecidas pela Constituição e, via de efeito, o Estado Democrático de Direito”.

À Polícia Federal, Cid declarou que o ex-capitão se reuniu com representantes do Alto Comando das Forças Armadas para discutir detalhes de uma minuta golpista que inviabilizaria a posse de Lula. A informação foi revelada pelo UOL.

A defesa de Bolsonaro sustenta que pretende adotar “medidas judiciais cabíveis contra toda e qualquer manifestação caluniosa, que porventura extrapole o conteúdo de uma colaboração que corre em segredo de Justiça, e que a defesa sequer ainda teve acesso”.

Segundo a delação de Cid, o então comandante da Marinha, almirante Almir Garnier Santos, teria endossado a tese conspiracionista de Bolsonaro. O então chefe do Exército, general Marco Antônio Freire Gomes, afirmou por sua vez que não embarcaria no plano, de acordo com o tenente-coronel.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Relacionadas

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Os Brasis divididos pelo bolsonarismo vivem, pensam e se informam em universos paralelos. A vitória de Lula nos dá, finalmente, perspectivas de retomada da vida em um país minimamente normal. Essa reconstrução, porém, será difícil e demorada. E seu apoio, leitor, é ainda mais fundamental.

Portanto, se você é daqueles brasileiros que ainda valorizam e acreditam no bom jornalismo, ajude CartaCapital a seguir lutando. Contribua com o quanto puder.

Quero apoiar