CartaExpressa

Ao tentarem reverter a detenção de Roberto Dias, senadores alegam que Pazuello mentiu e não foi punido

‘Não aceito que a CPI vire chacota. Ele está sendo preso por mentir, por perjúrio’, respondeu o presidente da comissão, Omar Aziz

Foto: Leopoldo Silva/Agência Senado
Apoie Siga-nos no

Senadores da CPI da Covid pediram que o presidente da comissão, Omar Aziz (PSD-AM), reconsiderasse o pedido de prisão do ex-diretor de Logística do Ministério da Saúde Roberto Dias, determinado nesta quarta-feira 7, por isonomia. Segundo os parlamentares, outros depoentes que mentiram nas oitivas tiveram negados os pedidos de prisão.

Alessandro Vieira (Cidadania-ES) argumentou que a comissão “não colocou um general na cadeia”, em referência ao ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello.

Otto Alencar (PSD-BA) disse concordar com Vieira, enquanto Simone Tebet (MDB-MS) sugeriu uma acareação imediata para determinar se Dias mentiu ou não à comissão.

Membro da base fiel ao presidente Jair Bolsonaro, Marcos Rogério (DEM-RO) avaliou que o pedido de prisão é ilegal. “Decisão ilegal não se cumpre”, alegou.

Omar Aziz, no entanto, manteve a ordem de prisão e Roberto Dias foi conduzido pela Polícia Legislativa. “Não aceito que a CPI vire chacota. Ele está sendo preso por mentir, por perjúrio, e se eu estiver cometendo abuso de autoridade, que a advogada dele ou qualquer outro senador me processe”, afirmou o presidente da comissão.

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Um minuto, por favor…

O bolsonarismo perdeu a batalha das urnas, mas não está morto.

Diante de um país tão dividido e arrasado, é preciso centrar esforços em uma reconstrução.

Seu apoio, leitor, será ainda mais fundamental.

Se você valoriza o bom jornalismo, ajude CartaCapital a seguir lutando por um novo Brasil.

Assine a edição semanal da revista;

Ou contribua, com o quanto puder.