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Anielle Franco comenta nova operação sobre assassinato da irmã: ‘Reafirmo a confiança na investigação da PF’

Nesta segunda-feira, um ex-bombeiro foi preso após novas descobertas sobre o planejamento do assassinato

Foto: Reprodução
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Anielle Franco, ministra da Igualdade Racial, comentou a nova operação sobre o assassinato da sua irmã, a vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes. Nesta segunda-feira 24, o ex-bombeiro Maxwell Simões Corrêa, conhecido como Suel, foi preso após a descoberta de novas provas pela Polícia Federal.

Pelas redes sociais, a ministra informou ter conversado com Flávio Dino, ministro da Justiça e da Segurança Pública, e com Andrei Rodrigues, diretor-geral da Polícia Federal. Os dois realizaram uma coletiva sobre o caso nesta manhã.

“Falei agora por telefone com o ministro Flávio Dino e diretor geral da Polícia Federal sobre as novidades do caso Marielle e Anderson. Reafirmo minha confiança na condução da investigação pela PF e repito a pergunta que faço há 5 anos: quem mandou matar Marielle e por quê?“, escreveu Anielle.

O ex-bombeiro foi preso, segundo Dino expôs em coletiva de imprensa, após a delação premiada de Élcio Queiroz, outro envolvido no caso. Queiroz teria apontado a participação de Suel no planejamento para o assassinato. O delator também confirmou sua própria participação no crime.

Em 2020, o ex-bombeiro já havia sido preso, tendo sido condenado no ano seguinte por obstrução de justiça. Ele cumpria a pena em regime aberto.

Sabia-se que ele tinha emprestado o carro para Ronnie Lessa para que ele guardasse armas. Ele também tentou se livrar dos equipamentos após o assassinato.

Segundo Rodrigues, diretor da PF, a descoberta recente é de que o ex-bombeiro também participou da ocultação do veículo usado no crime e foi responsável por acompanhar a rotina da vereadora antes do ataque. Um balanço oficial com mais detalhes da investigação deve ser divulgado ainda nesta segunda. Além da prisão, outros sete mandados de busca foram cumpridos no Rio de Janeiro.

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