O presidente da Comissão de Constituição e Justiça do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), sinalizou nesta terça-feira 9 que não há perspectivas para o agendamento da sabatina de André Mendonça, indicado pelo presidente Jair Bolsonaro para uma vaga no Supremo Tribunal Federal.
A CCJ teve uma sessão-relâmpago nesta terça, de cerca de 10 minutos, e votou apenas o relatório sobre emendas da comissão ao Orçamento. Não houve debate sobre a situação do ex-ministro da Justiça e da Advocacia-Geral da União.
Na chegada ao Senado, Alcolumbre disse a jornalistas, porém, que o cenário está inalterado. “Tudo parado, tudo parado”, afirmou.
Na semana passada, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), anunciou a realização de uma espécie de ‘mutirão’ de sabatinas na Casa, entre 30 de novembro e 2 de dezembro. Se obtiver sucesso, ele poderá destravar a indicação de Mendonça. Alcolumbre, no entanto, não demonstra disposição de recuar.
Nos últimos meses, Alcolumbre foi criticado publicamente por Bolsonaro devido ao impasse para marcar a sabatina. Assim, o agendamento de uma semana de “esforço concentrado” é mais um elemento de pressão sobre o senador.
Para proteger e incentivar discussões produtivas, os comentários são exclusivos para assinantes de CartaCapital.
Já é assinante? Faça login